Ilha Sul - Parte 2


Continuando a nossa jornada pela ilha sul da Nova Zelândia, a nossa próxima parada foi estratégica, pra passarmos a noite. Foi, possivelmente, o lugar mais deprimente que eu já visitei na vida. Haast não é uma cidade. Não é nem uma vila. É uma rua com um hotel, algumas casas, em charme algum, sem absolutamente NADA de interessante. O hotel era deprimente, a comida era ruim, detestei lá! Ainda bem que foi só uma noite, e que no dia seguinte o tempo melhorou e pudemos aproveitar as vistas maravilhosas de Haast Pass (Passagem de Haast). Existem duas Passsagens lindas na ilha sul, a Arthur´s e Haast. Fui nas duas, e ambas são altamente recomendáveis.

Paisagens lindas em Haast Pass


Foi nessa viagem que percebemos que na Nova Zelândia, praticamente qualquer viagem de carro tem vista bonita. É sério, eles fizeram as rodovias de forma que todo canto tem algo bonito pra ver. Ficamos mal acostumados, pois quando visitamos a Austrália no ano seguinte, fizemos uma viagem de carro e simplesmente não tinha vista pra nada de legal.
O que a vista dá, os mosquitos tiram. São as sandflies, um mosquitinho bem pequeninho que infesta aquela região. Ao entrar e sair do carro a gente tem que abrir e fechar a porta o mais rápido possível, pois essa praga entra no carro e fica infernizando todo mundo. Só que é óbvio que todo mundo pára o tempo todo pra bater fotos, pois a vista é linda, mas basta abrir uma fresta pra pragas entrarem. O jeito é ficar matando os mosquitos de dentro do carro depois.
Passamos pelo lago Wanaka, gigante e de águas calmas e gélidas.
Lago Wanaka


E assim chegamos em Queenstown, a cidade mais legal da ilha sul, na minha opinião. Ela tem um lago bem no meio, e fica cercada por montanhas. É uma cidade charmosa, bonita mesmo. No inverno está cheio de estação de esqui por ali, que eu nunca fui, mas o André disse que é muito legal descer esquiando vendo a vista da cidade lá de cima.
A cidade em si é pequena, então em 1 dia dá pra ver tudo que tem ali. No nosso caso, era também o último dia de 2005, e passamos então a virada em Queenstown. A mãe do André fez uma ceia bem gostosa (ela é uma excelente cozinheira), e depois eu e o André fomos pro centro da cidade ver se tinha alguma festa ou agito. Na real foi meio decepcionante, porque não tinha. Acho que não teve nem fogos naquele ano. Tinha vários pubs cheios, mas não nos empolgamos de lutar por lugar e depois de não muito tempo voltamos pro nosso b&b.

Feliz 2006!


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