Viagem de Ano Novo - Mount Maunganui


No fim do ano resolvemos fazer outra viagem pela ilha norte. O André que fez o roteiro, então nem sei o por que de algumas cidades, mas na época fazia sentido. Acho que era pra não passarmos muitas horas no carro num mesmo dia.
A primeira parada foi uma praia chamada Raglan. A ilha norte tem diversas praias bem legais, famosas com diferentes tribos, como a dos surfistas, dos natureba, e assim vai. Acho que é o caso na maioria dos lugares de praia, pois Floripa também é assim. Raglan, se não me engano, é boa pra surf. Pegamos um b&b bem legal, perto da praia. Era mais ajeitadinho, ainda mais comparado com o lugar que ficamos na viagem pra Rotorua. Na verdade, sendo sincera, hotel na Nova Zelândia é tudo bem simples. Não é nem estilo rústico, é simples mesmo. E caros. Lembro que a diária de um lugar qualquer, sem conforto algum, era sempre pelo menos $100. Ficamos um pouco na praia de Raglan, que como as demais praias das costa oeste, são de areia vulcânica, então de cor escura. Passeamos por uns jardins que tinham por ali, e lembro que terminamos o dia assistindo filme do Alfred Hitchcock no b&B.
No dia seguinte fomos pra Waitomo Caves. Waitomo é uma cidade, também de nome Maori, famosa pelas suas redes de cavernas, grande parte delas com glowworms, um tipo de vagalume. Tem vários tipos de passeios que dá pra fazer pelas cavernas, e desta vez nós fizemos um dos mais simples, onde a gente caminha por algumas cavernas, e na parte mais escura delas, a gente consegue ver os glowworms pelo teto e paredes da caverna, assim colo estalactites e estalagmites. Foi um passeio legal, e ficamos com vontade de voltar, o que fizemos uns 2 anos depois (relato em outro post). 
Passeando por Raglan
Waitomo Caves, com gloworms, estalactites e estalacmites

Nossa acomodação em Waitomo era um b&b que dava pra gente cozinhar a própria comida se quisesse, e a nossa janta naquela noite foi maccarroni ane cheese (macarrão com queijo) e Sprite de janta. 
Achamos até engraçado, pois não é o tipo de coisa que a gente costuma comer. Batemos até foto.
Nossa janta super saudável


No outro dia nos colocamos a caminho de Mount Manganui, onde passaríamos o ano novo. Passamos novamente por Rotorua e almoçamos lá, além de ver um pequeno museu de arte Maori ( que eu sinceramente, nunca achei muito interessante).
Nossa acomodação em Mount Manganui foi péssima. Era um hostel, onde os quartos davam todos pra uma sala com uma mesa de sinuca. Absolutamente impossível dormir com o barulho das pessoas jogando sinuca e bebendo a noite inteira. No dia seguinte eu e o André fomos a procura de outro lugar pra ficarmos, o que não foi fácil, pois já estava tudo lotando. Acabamos achando um lugar na cidade vizinha, que foi bem melhor.
Um casal de amigos foi pra lá passar o ano novo conosco, e tomamos um Champagne no hostel deles (o mesmo que eu e o André havíamos abandonado) e fomos pra festa de rua, que teve também fogos de artifício.
Esse foi o fim de 2004, o primeiro ano do resto de nossas vidas, como o André disse, logo antes da mudança de país. E foi mesmo...

Arte Maori em Rotorua
Ano novo em Mt. Maunganui com amigos


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