Em Novembro
sempre acontece o Grey Lynn festival em um dos bairro de Auckland de mesmo
nome. Lembro que era um dia lindo de sol e calor, e nós fomos lá meio que sem
planejar. Sentamo-nos num morrinho no parque onde foi realizado tal festival e
ficamos no sol vendo o festival, ouvindo música, e observando as pessoas. Eu
estava lendo um livro sobre o pintor Rubens, que eu havia pegado na biblioteca
pública, e me marcou eu ver as fotos das pinturas dele no livro, com o sol
batendo nas costas. Aquele foi um dia que aprendemos que o sol, na Nova
Zelândia, é perigosíssimo. O buraco na camada de ozônio é mais proeminente bem
lá em cima, e por isso basta ficar um pouco no sol pra gente sentir a pele
fritar. Mas aquele sol simplesmente não bronzeia. Diversas vezes tentei pegar
sol lá pra pegar uma cor e nunca consegui. Só conseguia me bronzear um pouco no
Brasil. O protetor solar virou meu grande amigo lá, e sempre passava. Naquele
dia peguei um torrão nos ombros, infelizmente.
O de 2004
foi o melhor festival de Grey Lynn que fui. Na real foi o único que eu fui,
pois nos 3 anos seguintes choveu copiosamente no dia do festival. Chove muito
em Auckland. Muito. MUITO. Eu nunca vi tanta chuva na minha vida como no meu
período lá.
Em dezembro
tivemos algumas festividades natalinas pra marcar presença. Uma delas foi a
festa de natal da minha empresa, que todo ano tinha um tema diferente. Esse ano
acho que foi das arábias. Eu e o André fomos pra uma loja de aluguel de
fantasias e ficamos um tempão procurando alguma peça nas dezenas de cabides que
eles tinham, até acharmos alguma coisa que ficasse legal. Em Auckland era muito
comum ter festa a fantasia. Com o tempo, a medida que íamos conhecendo pessoas,
éramos convidados pra festas na casa deles, e toda festa tinha um tema, então
acabamos nos fantasiando diversas vezes. Essa festa da minha empresa foi uma
das mais legais que teve enquanto trabalhei lá. A comida estava ótima, e lembro
que o lugar da festa foi todo decorado também.
Alguns dias
depois nós fomos no Auckland Domain pro festival chamado Christmas in the Park,
que tem todo ano. Nós fomos com 2 alemães que conhecemos em Auckland (um deles,
inclusive, reencontramos quando estivemos no Canadá em 2014, quando ele morava
lá) e o festival na verdade era um palco com diversos shows (artistas locais) e
depois tinha fogos de artifício. É normal as famílias levarem cadeiras, toalhas
de picnic, bebida e comida, e passam a tarde inteira lá no parque. Nós, recém
saídos do Brasil, onde picnic não existe (pelo menos naquela época não tinha),
nunca levávamos nada, mas aos poucos fomos aprendendo, e quando saímos da NZ já
tínhamos até bolsa térmica pra manter as comidas de picnic geladas.
O natal
neste ano foi o mais, digamos, tranquilo que tivemos. Nós queríamos fazer uma
janta com os demais estrangeiros que estavam longe da família, mas acabou que
cada um já tinha outros planos, então passamos somente o André e eu. Fomos num
restaurante em Mission Bay, uma praia de Auckland com bastante restaurantes e bares, e
depois fomos pra casa. A companhia um do outro foi o suficiente 😊
Grey Lynn Festival
Eu me arrumando pra festa de natal da empresa
Eu e Andre na festa
Christmas in the Park com amigos
Sky Tower com as cores do natal
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