Rotorua


Em outubro fizemos viajamos pra uma cidade da ilha norte, chamada Rotorua. Esta cidade é uma das mais famosas com turistas que vêm pra Nova Zelandia, pois é cheia de parques de águas vulcânicas, algo que não se vê em todo lugar. Com as águas vulcânicas vêm junto o cheiro de enxofre, que a gente sente assim que chega na cidade. Demora um pouco pra acostumar com o cheiro, mas depois mal percebe-se.

Fizemos essa viagem com algumas pessoas conhecidas, e aí junta um amigo deles, e um amigo desse amigo, e no fim tinha uma turminha que se dividiu pra visitar os parques de águas vulcânicas. Eu não vou lembrar do nome dos parques que visitamos, a não ser que eu pesquise na internet (o que não vai dar pra fazer neste momento, pois estou num vôo em direção a Berlin. Escrever esse blog retroativo ajuda o tempo a passar - espero).
Rotorua, se me lembro bem, fica cerca de 3 horas de carro de Auckland, resultando em muita gente fazer bate-volta. Esse não foi o nosso caso, nós acabamos ficando num mesclado de hotel albergue por uma ou duas noites, pra aproveitar não só os parques, mas também o Luge (mais depois explico o que é).
Visitamos uns 2 ou 3 parques, e são todos bem parecidos no sentido de que se você vê um, pode considerar que viu os outros, pois o atrativo é o mesmo. O parque que eu mais gostei foi o que tem a Champagne Pool, uma piscina enorme de água bem quente, que tem duas cores por causa do barro na borda dela. Na entrada do parque a gente pegou um mapa e foi tentando se achar pelo labirinto de trilhas possíveis, até chegar na próxima poça de cor bem viva. A água é, obviamente, extremamente quente e em alguns lugares acho que é até acídica, portanto existem sinais pra todo lado dizendo pras pessoas ficarem nas trilhas sinalizadas.
No outro dia nós fomos numa fazenda que tem em Rotorua ver animais diversos e ver produtos típicos daquela região (que pra ser bem sincera, nem lembro o que é. Mas não duvido que sejam os mesmos produtos turísticos que se encontra em qualquer loja turística do país: mel, coisas com puhutukawa (uma flor típica) como cremes, coisas com símbolo de kiwi, e assim por diante.
Uma dos atrativos do país é que eles inventam “esportes“, ou coisas que eu pessoalmente considero pega-turista. Uma delas é o tal de Zorb. É uma bola bem grande, que a pessoa entra dentro, e eles te rolam ladeira abaixo dentro dessa bola. Isso mesmo, tem gente que paga pra fazer isso. Cada um na sua né. Não é o tipo de coisa que me interesse, mas um dos nossos colegas quis fazer e fomos todos assistir. Ele escolheu fazer a opção com água dentro da bola. Desceu aquele morro rolando dentro da bola cheia de água...
Neste dia nós jantamos num restaurante que tinha vista pra cidade, só que eu não tenho idéia do nome nem de que lugar da cidade que era. Tenho a impressão que era o restaurante do topo do morro onde se pega o Luge, mas não tenho certeza. Só lembro que tinha vista de cima.
Bom, no último dia nós fomos fazer o Luge. Mais um desses esportes Kiwis... Pegamos um teleférico até em cima de um morro, e de lá tem um tipo de carrinho de rolimã, com direção, que a gente pega e vai descendo parte do morro, no pavimento que eles criaram pra descer com tal carrinho. Esse eu até achei divertido.
Entre outras coisas que dá pra fazer por ali é simulador de sky-diving. Um ventilador gigante que sopra ar pra cima e você fica tentando sobrevoar. Parece ser bem difícil, e requer bastante treino. Lembro que era bem caro, cerca de $50 por 5 minutos. Não valia a pena realmente.
Voltamos pra Rotorua outras vezes durante nosso tempo na Nova Zelândia, mas a primeira vez a gente nunca esquece.















                                                    Acima, fotos dos parques termais de Rotorua


Dando comida pras lhamas
Jantar com amigos
Esperando um dos amigos descer no Zorb

Descendo o Luge

Comments